Do Maranhão para a Faculdades EST
Muita gente acha estranho os sotaques que tomam conta do campus da Faculdades EST sempre nas férias de inverno e nas férias de verão. Nesses períodos, estudantes de todo o Brasil chegam aqui ao Sul para as atividades do Mestrado Profissional. Além de outros projetos que eventualmente estejam em vigor, como foi o caso do Doutorado Interinstitucional (DINTER), que também trouxe estudantes da Amazônia este ano para o campus.
Enquanto alguns estão começando a etapa, iniciando os estudos no mestrado ou no doutorado, outros já estão concluindo a formação. É o caso de Raimundo Nonato Marques do Nascimento, natural do Piauí, mas que tem a sua vida profissional ligada ao estado do Maranhão, numa cidade ao norte do estado, bem próxima do Pará, que se chama Zé Doca. Raimundo leciona no Instituto Federal de Educação, Ciência, Tecnologia do Maranhão (IFMA) a disciplina de Filosofia, nos cursos de Licenciatura em Química, Licenciatura em Matemática e no Ensino Médio. “Nós temos os cursos técnicos em Biocombustíveis e em Análises Químicas”, diz ele. Além disso, também é professor do estado do Maranhão e leciona Filosofia na Escola Bandeirante, no mesmo município. Raimundo conheceu a Faculdades EST através de conversas com amigos que tinham estudado no exterior, seja no nível do mestrado ou do doutorado, e que o aconselharam a não cometer o mesmo equívoco. Muitos deles, gastaram muito dinheiro, e não conseguem validar os diplomas em solo brasileiro, o que impede a progressão docente e outros trâmites no universo acadêmico. “O mais interessante da Faculdades EST é a abertura dos professores com todos os estudantes. Além disso, todos os funcionários e funcionárias daqui também têm uma acolhida muito marcante”, sinaliza Raimundo.
Além do conteúdo absorvido ao longo desses dois anos do Mestrado Profissional, Raimundo destaca essas inter-relações que tornam a convivência muito mais alegre e leve, para quem vem de fora e se encontra numa cidade nova, com novos desafios. “Ter a cabeça aberta para muitos conteúdos, mas o coração fechado para a acolhida não vai ajudar”, afirma ele, sobre os diferenciais da Faculdades EST. Além da formação que a instituição oferece ser reconhecida em todo o território nacional.
Aqui na instituição ele teve contato com as especificidades da Linha de Concentração em Religião e Educação e se vinculou à Linha de Pesquisa em Educação Comunitária com Infância e Juventude. “Faço essa relação da língua com a diversidade cultural que existe na escola. Nós trabalhamos com negros, indígenas; pessoas que vêm do Maranhão, Piauí; meninos e meninas que ainda não se identificaram com questões de gênero. E isso tudo motiva meu estudo. Afinal as instituições, os professores e professoras, ou a família estão preparados para receber a diversidade cultural?”, são questionamentos que Raimundo coloca. “E os estudantes, como lidam com isso?”, pergunta. Ele percebe que os jovens acolhem a diversidade. “A Faculdades EST dá um grande testemunho de acolhida dessa diversidade cultural”, afirma.
Na sexta-feira, 22, Raimundo defendeu o Trabalho Final do Mestrado Profissional com o título Aproximações e distanciamentos da diversidade cultural na escola em contraste ao mito da Torre de Babel, orientado pelo Prof. Dr. Oneide Bobsin. A certeza dele é de que a formação obtida na Faculdades EST, certamente, será reconhecida por onde ele for.
Jornalista responsável: Mariana Bastian Tramontini
