Fique por dentro de tudo o que acontece na Faculdades EST.
Mais de US$2,2 bilhões em armas e munições foram importadas entre os anos 2000 e 2010, disse o grupo internacional de assistência OXFAM ao argumentar por um tratado internacional de comércio de armas que seja legalmente vinculante. Há mais restrições e regulamentos para o comércio internacional de bananas do que para o comércio de armas ao redor do mundo.
Os números oferecem um panorama do cenário:
- 1 milhão de armas são reportadas roubadas todo ano no mundo.
- 2 em 3 pessoas mortas por armas de fogo morrem em países que estão "em paz".
- 747 mil pessoas morrem por violência armada todos os anos.
- 1 em 10 pessoas no mundo possui uma arma de fogo.
- 10 pessoas são feridas por cada pessoa morta por violência armada.
Para diminuir estes dados, os países membros das Nações Unidas tentarão chegar a um acordo em julho deste ano sobre um tratado internacional de comércio de armas para regulamentar o mercado de armas e diminuir o número de armas no tráfico ilegal e comércio irresponsável. A sociedade civil, representada especialmente pelo Control Arms, e as igrejas, estão mobilizando os cidadãos do mundo para pressionarem os governos a assinarem um tratado forte e eficaz, legalmente vinculante que enfoque principalmente as questões humanitárias - proibir transferências de armas para países que terão grande probabilidade de usá-las para abusos graves de direitos humanos, da lei humanitária internacional e para minar o desenvolvimento sustentável. Este tratado deve ter critérios rígidos para implementação, fiscalização, relatórios e prestação de contas como também para punições.
O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) está promovendo uma campanha ecumênica direcionada às comunidades e entidades religiosas para conscientizar seus membros sobre o tratado e buscar apoio para pressionar os governos a assinarem o documento. Uma parte desta campanha é a coleta de depoimentos pessoais, reais sobre o impacto deste comércio irresponsável ou ilegal de armas nas vidas das pessoas e das comunidades para colocar um rosto humano nesta campanha.
A ideia é ouvir as vozes de pessoas e comunidades que normalmente não são ouvidas, mas são as mais afetadas. Para tanto, a professora da Faculdades EST, Marie Ann Wangen Krahn, como representante da IECLB nesta campanha ecumênica, solicita que quem tiver um depoimento pessoal ou de outra pessoa (com autorização) ou comunidade sobre o impacto de armas na sua vida compartilhe esses relatos através do e-mail mariekrahn@gmail.com.
Em seguida, Marie encaminhará o material para a pessoa responsável por esta campanha e que irá disponibilizá-lo no site da campanha e levar, junto com os depoimentos de muitas outras pessoas e comunidades, para mostrar aos representantes dos governos em julho nas negociações. Histórias reais e pessoais têm grande poder de mover representantes dos governos e podem contribuir para assegurar mais segurança e qualidade de vida.
Outra maneira de contribuir com a campanha é assinar uma das seguintes declarações: para cidadãos comuns - http://speakout.controlarms.org; para parlamentares - vereadores, deputados, senadores - a Declaração Parlamentar Global - http://controlarms.org/parliamentarian-declaration; para líderes ou entidades religiosos - a Declaração Inter-religiosa - http://controlarms.org/interfaith; para profissionais da área de saúde - Declaração Alerta Médica- http://armstradetreatymedicalalert.wordpress.com/petition-text/.
“Também é muito importante passar todas essas informações adiante. Assine, divulgue, e vamos lutar por um tratado forte e eficaz! As comunidades do mundo mais vulneráveis agradecem a sua participação”, destacou Marie.
Fique por dentro do que acontece na Faculdades EST. Confira abaixo as últimas notícias:
Fique por dentro de tudo o que acontece na Faculdades EST. Preencha o seu endereço de e-mail no campo ao lado para que possamos lhe enviar mais informações. Prometemos não enviar SPAM´s nem tampouco divulgar o seu endereço para terceiros.