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O Cristianismo tem a sua trajetória intimamente ligada ao desenvolvimento dessa religiosidade em relação direta com a expansão do Império Romano. Em razão disso, boa parte do que se produziu acerca do pensamento teológico viria a ser um conteúdo fundamentalmente europeu. Mas, como todas essas ideias gestadas e desenvolvidas em tal continente servem às outras regiões do planeta?
Essa é uma das questões que pode explicar a inquietude que desemboca na produção de um novo pensamento teológico. Então, para começar a entender a Teologia Latino-americana, esse provavelmente seja o primeiro ponto a se considerar: estamos falando de uma teologia de contestação. Quais são as suas outras particularidades? Você lê a seguir.
Em última análise, é possível afirmar que todo o conhecimento humano é contextual. Isto é, toda a forma de produzir e armazenar conhecimento se dá em relação direta com o contexto vivido. Então, no caso da Teologia, mesmo que nela esteja contida a revelação divina (irrestrita no espaço e no tempo), não há diferença nesse sentido.
Portanto, toda teologia é uma proposta com dimensões hermenêutica e de intervenção que estão vinculadas à realidade concreta de cada povo. Então, tendo em vista essa premissa, a trajetória histórica da teologia produzida no contexto europeu ao longo dos séculos, quando se encontra com novos ambientes e realidades, após o processo colonial, se vê limitada e diante de uma necessária renovação.
Esse processo, que gestou novas perspectivas teológicas ao redor do mundo, não é particular aos povos latino-americanos. É possível mencionar movimentos que se desenvolveram em Ásia, África e América do Norte (mais fortemente nos EUA). Cada qual atendendo à sua realidade concreta.
No caso latino-americano, como já mencionado, trata-se de uma teologia contestatória e que pode ser exemplificada a partir de duas grandes correntes teológicas. Surgidas durante o começo da segunda metade do século XX, a Teologia da Libertação (TdL) e a Teologia da Missão Integral (TMI) significam uma nova rota para o nosso Cristianismo.
Tanto TdL quanto TMI estão inseridas neste conjunto do que se convencionou chamar teologias do terceiro mundo. Ambas compartilharam de uma perspectiva orientada pela responsabilidade social e tiveram na evangelização as preocupações ligadas à transformação da realidade a partir de ações diretas da Igreja.
Cabe lembrar, neste ponto, de que realidades estamos tratando na gênese dessas propostas teológicas: o período ficou marcado nesses países pela agudização das tensões sociais. Nos campos político e econômico, foram tempos de repressão governamental, dependência dos países centrais do capitalismo e antagonismo de classes acirradas.
A TdL foi oficializada na CELAM - Conferência Episcopal dos Bispos Latino-americanos. A publicação do livro Teologia da Libertação é também outro marco importante para a consolidação dessa vertente. Esse processo de estruturação da TdL se deu de forma veloz e sólida por conta de seu nascimento já ter se dado com base em método teórico-metodológico.
E a TMI tem como ponto importante para a sua consolidação a criação da fraternidade teológica latino-americana, o que se deu em uma reunião após o primeiro congresso latino-americano de evangelização. Ao longo do tempo, porém, a TMI foi se tornando independente da FTL, até se tornar um pensamento teológico para além dessa organização.
Toda essa trajetória produziu a teologia latino-americana. Uma teologia que, em qualquer uma de suas vertentes, não abandonou suas respectivas bases, mas buscou construir à luz dessas tradições as respostas que poderiam atender às demandas de um povo e de um tempo. Reagiu, por tanto, munida do Evangelho, aos problemas contextuais.
Além disso, a Teologia Latino-americana revisitou os textos bíblicos partindo de um novo ponto. Ou seja, essa também significa uma reconstrução hermenêutica do Evangelho. E isso se aprofunda e se retempera na medida em que as pautas também se renovam, isto é, na medida que a realidade concreta apresenta os novos problemas.
Podemos dizer que a Teologia Latino-americana hoje busca assimilar as “novas” demandas identitárias. E que isso está de acordo com o próprio sentido do seu nascimento: ser essencialmente uma teologia crítica. Ela nasce em oposição a uma visão constituída, uma teologia para os pobres e a partir dos pobres, orientada para a ação no sentido de transformar a realidade concreta.
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