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Foram divulgados na tarde desta quinta-feira (20/04) os Grupos de Trabalho (GTs) que irão compor a programação do VIII Congresso Latino-Americano de Gênero e Religião da Faculdades EST.
Ao todo, são 16 GTs que dialogam a partir dos eixos temáticos do encontro internacional que acontece entre os dias 22 e 25 de agosto deste ano, no campus da Faculdades EST, em São Leopoldo.
Veja abaixo o nome de cada GT:
GT 01: Autoras feministas latino-americanas e os feminismos insurgentes na América Latina. Proponentes: Doutora Daniéli Busanello Krob, Doutora Denise Mantovani, Doutora Maria Julieta Abba, Mestra Mariana Rocha Malheiros, Doutora Thayane Cazallas do Nascimento;
GT 02: Mulheres, violência, re-existências, interseccionalidades: re-pensando e construindo práticas de cuidado. Proponentes: Mestranda Liége Costa da Silva, Doutoranda Manueli Tomasi, Doutora Rosemarie Gartner Tschiedel, Mestre Thaís Pereira Siqueira.
GT 03: Identidades, sociabilidades e diversidades na contemporaneidade. Proponentes: Doutor Celso Gabatz, Doutora Claudete Beise Ulrich, Doutora Francisca Jaquelini de Souza Viração, Doutor Jefferson Zeferino, Doutor Marcelo Ramos Saldanha.
GT 04: Liberdade religião: Abertura para um diálogo Inter-Religioso. Proponentes: Pós doutoranda Mirian Rejane Flores Cerveira, Pós doutor José Silon Ferreira;
GT 05: Gênero e literatura sagrada: liberdade, identidade e criticidade. Proponentes: Doutora Carolina Bezerra de Souza, Doutora Ivoni Richter Reimer, Doutora Maricel Mena López, Doutoranda Taiana Luísa Wisch;
GT 06: Identidade para o Bem-Viver. Proponentes: Mestre Clairton Puntel, Doutora Laude Erandi Brandenbur, Doutor Marcus Levi Lopes Barbosa, Doutora Maryléa Elizabeth Ramos Vargas, Doutora Vanessa Raquel de Almeida Meira;
GT 07: Religião e dissidências sexuais e de gênero. Proponentes: Doutora Ana Ester Pádua Freire, Doutor André S. Musskopf, Doutorando Enrique Veja-Dávila, Doutora Mónica A. Maher;
GT 08: Educación teológica y perspectiva género. Proponentes: Maestra Ángela Trejo Haager, Doctora Elisabeth Cook Steike, Maestra Juliana Alonso Pomposo, Maestranda Karina García Carmona;
GT 09: A arte como resistência e transformação Proponentes: Doutora Wanda Deifelt, Doutora Edla Eggert, Doutora Marcia Blasi;
GT 10: Equidade da Saúde das Mulheres: desafios para efetividade das garantias de direitos étnico-raciais. Proponentes: Doutora Maria Juliana Moura Corrêa, Mestra Selenir Corrêa Gonçalves Kronbauer, Especialista Vera Beatriz Rodrigues Soares;
GT 11: Gênero, Feminismos, Religião e Sustentabilidade. Proponentes: Doutor Alvori Ahlert, Doutora Graziela Rinaldi da Rosa, Doutorando Irineu Costella, Mestranda Luana de Oliveira Baccarin, Doutoranda Silvana Filippi Chiela Rodrigues
GT 12: Reconhecimento identitário e direitos humanos: um processo de criticidade na construção de autonomia e liberdades de gênero. Proponentes: Mestre Gabrielle Scola Dutra, Doutora Joici Graciele Nielsson, Mestre Lizete Dieguez Piber, Doutora Rosângela Angelin, Doutor Noli Bernardo Hahn;
GT 13: Yabás: o sagrado negro e feminino em diálogo com as epistemologias das macumbas. Proponentes: Mestranda Indiara Tainan, Mestranda Isadora (Profana) Santos, Doutoranda Lucilene Athaide, Doutora Margarete Fagundes Nunes, Doutora Vanessa Silva dos Santos;
GT 14: Ecofeminismo e soberania alimentar: direitos humanos e o papel das mulheres do campo para uma alimentação saudável. Proponentes: Doutora Liria Ângela Andrioli, Doutora Maristela Borin Busnello, Doutora Naira Estela Roesler Mohr, Doutoranda Neusa Schnorrenberger, Doutoranda Francieli Iung Izolani;
GT 15: Masculinidades Transformadoras. Proponentes: Mestre Cauê Rodrigues, Mestranda Denise Zagonel de Oliveira, Doutora Laura Cecilia López, Doutoranda Milena Cassal, Mestre Rogério Oliveira Aguiar;
GT 16: Educação, gênero e religião: possibilidades de diálogo e antagonismos. Proponentes: Doutora Aline Lemos da Cunha Della Libera, Doutor Antonio Jeferson Barreto Xavier, Doutoranda Renata Cieslak.
Para ler a descrição completa de cada Grupo Trabalho, CLIQUE AQUI.
Em breve serão divulgadas as normas para a submissão de trabalhos.
O Congresso é organizado pelo Núcleo de Pesquisa de Gênero e pelo Programa de Gênero e Religião (PGR) da Faculdades EST, acontece a cada dois anos e caracteriza por ser um dos encontros mais importantes da área para a divulgação da pesquisa científica.
Modalidade presencial
Esta edição do evento será presencial, possibilitando (re)encontros de pessoas, organizações, movimentos, redes e grupos que desenvolvem ações e pesquisas no campo dos estudos de gênero, religião, sexualidade e diversidade, teorias e teologias feministas, na sua relação com direitos humanos, justiça de gênero, justiça socioambiental e climática, justiça étnico-racial, justiça econômica, diálogo ecumênico e inter-religioso, educação e outras áreas e temas afins.
O objetivo do evento é aproximar pessoas e organizações através de espaços de produção e socialização de conhecimentos e experiências, sobre questões de gênero e religião no atual contexto brasileiro e latino-americano.
Acompanhe nosso site e redes sociais para ficar por dentro das principais notícias deste evento. Reserve a data e venha participar do VIII Congresso Latino-Americano de Gênero e Religião.
SERVIÇO
Onde: Faculdades EST - São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil
Quem: pesquisadoras e pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação, lideranças comunitárias, religiosas, políticas e de movimentos sociais, oriundas do Brasil, América Latina e de diversas partes do mundo.
EIXOS TEMÁTICOS
Liberdade é um termo que tem sido reivindicado por diferentes grupos na atualidade, desde motivações controvérsias, que apontam para construções individuais e coletivas tanto sobre a perspectiva das relações sociais quanto da produção de conhecimento. Sistematicamente temos experimentado relações sensíveis e conflituosas, seja na esfera interpessoal, familiar, institucional e/ou pública, nas quais a reivindicação da liberdade tem se tornado um empecilho para o diálogo. A liberdade, que outrora era motivo de poesia, grito de movimentos sociais e populares ou afirmações como a da escritora e jornalista brasileira, nascida na Ucrânia, Clarice Lispector “Liberdade é pouco, o que eu desejo ainda não tem nome”, passa a compor o repertório de argumentos complexos de caráter fundamentalistas e neoliberais, afirmando identidades estáticas e fora de uma perspectiva crítica.
Identidade nos provoca a construir, descontruir ou reafirmar paradigmas individuais, sociais e culturais. É compreendida enquanto um conjunto de características e atributos construídos culturalmente com capacidade de desmantelar relações de poder hierárquicas e opressivas, mas que também pode se tornar um empecilho a ser assumida como algo fixo e estático. A identidade afirma a alteridade, diversidade, multiplicidade e a relacionalidade no diálogo com questões de gênero, sexualidade, corporeidade, etnia, cultura, política, religião, entre outros. Questiona discursos indenitários que estigmatizam e subjugam pessoas, povos e ecossistemas, afirmando a liberdade como perspectiva crítica.
Criticidade é uma postura gestada na vivência da práxis transformadora. Para o educador brasileiro Paulo Freire, a criticidade supõe curiosidade crítica, insatisfeita, indócil; exige rigor metodológico e criatividade para passar da consciência ingênua para a consciência crítica. A criticidade motiva, desafia e impele este círculo hermenêutico, pois resguarda a capacidade de levar a diferentes desfechos e aprendizagens desde as experiências e leituras da realidade. Para que ocorra é necessário um espaço de liberdade, no qual as identidades são colocadas em relação e diálogo.
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